"" Palavra De Deus: junho 2017

IGREJA CONTEMPORÂNEA

HISTÓRIA DA IGREJA CONTEMPORÂNEA


TRAJETÓRIA


Nos últimos três séculos, nossa atenção dirigir-se-á especialmente para as igrejas que nasceram da Reforma. Pouco depois da Reforma apareceram três grupos diferentes na igreja inglesa:
Ø  Os elementos romanistas que procuravam fazer amizade e nova união com Roma;
Ø  O anglicanismo, que estava satisfeito com as reformas moderadas estabelecidas nos reinados de Henrique VIII e da rainha Elisabete;
Ø  E o grupo protestante radical que desejava uma igreja igual às que se estabeleceram em Genebra e Escócia. Este último grupo ficou conhecido, cerca do ano de 1654, como "os puritanos", e opunha-se de modo firme ao sistema anglicano no governo de Elisabete, e por essa razão muitos de seus dírigentes foram exilados.

* Os puritanos

Os puritanos também estavam divididos entre si: uma parte mais radical, era favorável à forma presbiteriana; a outra parte desejava a independência de cada grupo local, conhecidos como "independentes" ou "congregacionais". Apesar dessas diferenças, continuavam como membros da igreja inglesa.
Na luta entre Carlos I e o Parlamento, os puritanos eram fortes defensores dos direitos populares. No início o grupo presbiteriano predominava. Por ordem do Parlamento, um concílio de ministros reunido em Westminster, em 1643, preparou a "Confissão de Westminster" e os dois catecismos, considerados durante muito tempo como regra de fé por presbiterianos e congregacionais. Após a Revolução de 1688, os puritanos foram reconhecidos como dissidentes da igreja da Inglaterra e conseguiram o direito de organizarem-se independentemente.
Do movimento iniciado pelos puritanos surgiram três igrejas, a saber, a Presbiteriana, a Congregacional, e a Batista.

* João Wesley

Nos primeiros cinquenta anos do século dezoito, as igrejas da Inglaterra, a oficial e a dissidente, entraram em decadência. Os cultos eram formalistas, dominados por uma crença intelectual, mas sem poder moral sobre o povo. A Inglaterra foi despertada dessa condição, por um grupo de pregadores sinceros dirigidos pelos irmãos João e Carlos Wesley e Jorge Whitefield. Dentre os três, Whitefield era o pregador mais poderoso, que comovia os corações de milhares de pessoas, tanto na Inglaterra como na América do Norte. Carlos Wesley era o poeta sacro, cujos hinos enriqueceram a coleção hinológica a partir de seu tempo. João Wesley foi, sem dúvida alguma, o indiscutível dirigente e estadista do movimento. Na idade de trinta e cinco anos, quando desempenhava as funções de clérigo anglicano, João Wesley encontrou a realidade da religião espiritual entre os morávios, um grupo dissidente da igreja Luterana.
Em 1739 Wesley começou a pregar "o testemunho do Espírito" como um conhecimento pessoal interior, e fundou sociedades daqueles que aceitavam seus ensinos. A princípio essas sociedades eram orientadas por dirigentes de classes, porém mais tarde Wesley convocou um corpo de pregadores leigos para que levassem as doutrinas e relatassem suas experiências em todos os lugares, na Grã-Bretanha e nas colônias norte-americanas. Os seguidores de Wesley foram chamados "metodistas", e Wesley aceitou sem relutância esse nome. Na inglaterra foram conhecidos como "metodistas wesleyanos", e antes da morte de seu fundador, contavam-se aos milhares.
Apesar de haver sofrido, durante muitos anos, violenta oposição da igreja de Inglaterra, sem que lhe permitissem usar o púlpito para pregar, Wesley afirmava considerar-se membro da referida igreja; considerava o movimento que dirigia como uma sociedade não separada, mas dentro da igreja da Inglaterra. Contudo após a revolução norte-americana, em 1784, organizou os metodistas nos Estados Unidos em igreja independente, de acordo com o modelo episcopal, e colocou "superintendentes", titulo que preferiu ao de "bispo". Nos Estados Unicos o nome "bispo" teve melhor aceitação e foi por isso adotado. Nesse tempo os metodistas na América eram cercade 14.000.
O movimento wesleyano despertou clérigos e dissidentes para um novo poder na vida cristã. Também contribuiu para a formação de igrejas metodistas sob várias formas em muitos países. Na América do Norte, presentemente a igreja metodista conta com aproximadamente onze milhões de membros. Nenhum dirigente na igreja cristã conseguiu tantos seguidores como João Wesley.

A Igreja da Inglaterra (Episcopal), foi a primeira religião protestante a estabelecer-se na América do Norte. Em 1579 realizou-se um culto sob a direção de Sir Francis Drake, na Califórnia. O estabelecimento permanente da igreja inglesa data de 1607, na primeira colônia inglesa em Jamestown, na Virgima. A Igreja da Inglaterra era a única forma de adoração reconhecida no início, na Virgínia e em outras colônias do sul

Apologistas e Polemistas

Teologia os Apologistas e Polemistas


Vamos Estudar Sobre os Apologistas E Polemistas. Espero que goste desse estudo e isso lhe motive a aprender mais sobre a palavra de Deus e a estudar teologia.

APOLOGISTAS E POLEMISTAS






Justino Mártir.

Justino nasceu de pais gregos na Palestina, no início do século II. Procurou a fé na filosofia grega. Primeiro, uniu-se a um filósofo estóico, mas, depois de algum tempo ficou desapontado porque não havia progredido no conhecimento de Deus, e o filósofo não parecia nem sequer considerar isto necessário. Em seguida, seguiu a um aristoteliano que era “como ele se imaginava, sagaz”. Depois de alguns dias pressionou Justino por seus honorários, que o abandonou “acreditando que ele não era filósofo absolutamente”. Tentou ser um seguidor de Pitágoras, mas esperava que Justino estudasse música, astronomia e geometria antes de vir a ele para filosofar. Justino ficou impaciente, e em vez disso foi a um conhecido platonista. Fazia progresso diariamente, mas orgulhosamente superestimou seu progresso, esperando “em seguida encarar a Deus”.

Um dia, Justino encontrou um homem idoso perto do mar, que lhe mostrou as Escrituras do Antigo Testamento e Cristo (Justino também se refere a impressão que tinha causado nele, pelo modo corajoso que os cristãos enfrentavam o martírio). Tornou-se cristão vendo “apenas esta filosofia para ser salvo e útil”. Conclui o relato de sua conversão com a afirmação que “assim e por esta razão eu sou um filósofo”. Desta época em diante Justino usava a capa de filósofo. Ele não era apenas um cristão buscando relacionar o cristianismo à filosofia grega. Ele era um grego que chegou a compreender o cristianismo como o cumprimento de tudo que era o melhor na filosofia, especialmente no platonismo.

Apenas três obras suas sobrevivem: a) Diálogo com Trifo. O registro de um debate longo e cortês que ele teve com um judeu chamado Trifo. Isto aconteceu em Éfeso, o provável local da conversão de Justino. b) I Apologia. Uma defesa da fé cristã endereçada ao imperador. c) II Apologia. Um suplemento mais curto que a obra acima, endereçada ao senado romano.

Seus últimos anos foram passados em Roma, onde ele ensinou. No ano 160 foi preso, com outros, e julgado por ser cristão. Recusou a renunciar à sua fé oferecendo sacrifícios aos deuses e morreu convicto de sua salvação em Cristo.

As Apologias I e II estão num plano consideravelmente mais alto que os escritos dos Pais Apostólicos, é uma apresentação perfeita da fé cristã. Representava Cristo não como um completo forasteiro, mas como o cumprimento do melhor do pensamento grego. Fez isto explorando o conceito grego do Logos ou Palavra no qual todos os homens participam. Afirmava que Platão e outros filósofos haviam tomado emprestado algumas das suas idéias do Antigo Testamento.

Justino firmou sua fé cristã em sua herança grega. Quando se tornou cristão não renunciou a filosofia, mas passou a ser um filósofo melhor, um verdadeiro filósofo. Afirmou que a relação entre os filósofos e Cristo é a mesma entre o incompleto e o completo, entre o imperfeito e o perfeito. Assim, enquanto estava seguro com seu passado grego, não estava preso a ele. O Verbo deu compreensão aos filósofos, mas agora o próprio Verbo se manifestou em Cristo. O imperfeito deve ser testado e corrigido pelo perfeito.

Justino podia ser altamente crítico do pensamento grego. Para ele “a razão dirige aqueles que são verdadeiramente piedosos e filosóficos a honrar e amar apenas a verdade, deixando de seguir opiniões tradicionais se estas forem inúteis”. Repetidamente alinhou-se com Sócrates que, como os primeiros cristãos, foi chamado de ateu porque rejeitava os deuses pagãos e sofreu por sua crença. Mas Cristo era imensamente superior a Sócrates:

“Porque ninguém confiou em Sócrates a fim de morrer por esta doutrina. Mas em Cristo... não apenas filósofos e eruditos têm acreditado, mas também artesãos e pessoas inteiramente sem formação têm desprezado glória, medo, e a morte.”

A abordagem de Justino de ver continuidade entre seu passado grego e sua fé cristã foi seguida por Clemente e Orígenes de Alexandria. Tertuliano, em Cartago, se opôs a isto veementemente.


Irineu.

Era um grego nascido na Ásia Menor, de uma família cristã. Quando menino ele ouviu a Policarpo, bispo de Esmirna, que havia conhecido o apóstolo João. Mudou-se para Lyons na Gália (França) onde tornou-se presbítero pela primeira vez. Em 177, após o martírio do bispo, foi o seu sucessor. Tradicionalmente acredita-se que tenha morrido no início do terceiro século.

Irineu é uma ponte entre a antiga teologia grega e a teologia ocidental latina, que começou com seu contemporâneo mais jovem, Tertuliano. Sua maior contribuição está na refutação da heresia e na exposição do cristianismo apostólico. Sua principal obra foi a Refutação e Ruína do Conhecimento Falsamente Assim Chamado, conhecido pelo título mais curto de Contra Heresias. Foi escrita principalmente em oposição ao Gnosticismo.

O Gnosticismo inclui uma variedade de seitas do segundo século com certos elementos em comum. Eles criam num Deus supremo que é totalmente remoto deste mundo, Ele não tinha nenhuma participação em sua criação.
A criação era um trabalho mal feito de uma deidade inferior, identificado como o Deus do Antigo Testamento. Entre este mundo mau e o Deus supremo há uma hierarquia de seres divinos.
O homem, seu corpo, sendo físico, é parte deste mundo; sua alma é uma faísca divina, presa num corpo. A salvação é o escape da alma do corpo para o reino celestial acima. Para alcançar o Deus supremo a alma precisa passar pelos reinos além deste mundo, que são controlados por estrelas e planetas, potencialmente hostis aos seres divinos.
O veículo da salvação, o conhecimento (gno,sij), é obtido de dois modos: Um modo rudemente mágico como o conhecimento de senhas necessárias para passar pelos seres divinos a caminho do Deus supremo; De um modo mais filosófico, como o conhecimento existencial.
O gnosticismo era uma religião radicalmente diferente do cristianismo ortodoxo. Os diferentes grupos gnósticos tinham suas próprias escrituras; também haviam apelado a tradições secretas, que afirmavam ter recebido de um ou outro apóstolo.

Irineu reagiu fortemente a esta heresia, seus argumentos podem ser divididos em três argumentos principais:
Primeiro, descreveu os diferentes sistemas gnósticos em detalhes. Procurou expor a natureza absurda de muitas de suas crenças, para Irineu “meramente descrever tais doutrinas é refutá-las”.
Segundo, desafiou as reivindicações gnósticas de tradições apostólicas secretas. Argumenta que se os apóstolos tinham tido ensinamentos especiais para transmitir, deveriam tê-los confiado às Igrejas que haviam fundado. Aponta as diferentes igrejas fundadas pelos apóstolos e mostra como tem havido uma sucessão contínua de ensino aberto e público nestas igrejas desde aquele tempo. Alista os líderes destas igrejas, começando com os apontados pelos próprios apóstolos.
Terceiro, estas igrejas, espalhadas por todo o império, ensinavam a mesma doutrina. A questão que Irineu coloca é esta: é mais provável alguém encontrar o cristianismo apostólico nas igrejas apostólicas cujo ensino tem sido aberto e contínuo desde sua fundação, e que concordam uma com a outra ou entre os gnósticos, cujas reivindicações as tradições apostólicas não podem ser verificadas e são mutuamente contraditórias e que não concordam uma com a outra?

Irineu foi um dos primeiros a falar da Escritura do Novo Testamento ao lado do Antigo Testamento. Inicialmente as “Escrituras” para os cristãos significavam o Antigo Testamento.Os escritos dos apóstolos eram concebidos como autoridade, mas apenas gradualmente foram todos reunidos num Novo Testamento. No tempo de Irineu, o Novo Testamento era semelhante ao nosso: quatro Evangelhos, Atos, cartas de Paulo e outros escritos. Divergências sobre a última categoria (de Hebreus a Apocalipse) continuou por algum tempo, embora os escritos aceitos em qualquer lugar, em qualquer tempo não estivesse muito longe do nosso Novo Testamento.

Irineu apelou à escritura apostólica (Novo Testamento) e ao ensino apostólico (tradição) nas igrejas apostólicas. Esta última não significava um acréscimo à mensagem do Novo Testamento. Foi especialmente porque os gnósticos não aceitavam o Novo Testamento que Irineu teve que apelar para a tradição. A tradição supriu um resumo básico do cristianismo apostólico (como encontrado mais tarde no Credo dos Apóstolos, por exemplo), em oposição às crenças gnósticas radicalmente diferentes. O apelo de Irineu à tradição foi correto naquilo que serve para provar seus argumentos contra o Gnosticismo.





O poder da Palavra de Deus

O poder da Palavra de Deus: a Autoridade


Por ser a Bíblia a Palavra de Deus e sem erros, entendemos que ela é a palavra final e autoritária no que diz respeito a toda questão de doutrina e ética, seja moral ou espiritual. Sua autoridade é uma conseqüência imediata da inspiração. Se Deus inspirou completamente as Escrituras, elas estão revestidas de Sua autoridade.

Deus é a fonte de toda autoridade (Sl 10:16; Jr 10:10; 1 Tm1:17).





Cristo, sendo Deus encarnado, tem nesse mundo toda a autoridade de seu Pai.


* Ele ensina com autoridade – Mc 1:22.
* Ele dá ordens aos espíritos impuros com autoridade e poder – Lc 4:36.
* Ele tem a autoridade (poder) para perdoar os pecados – Lc 5:24.
* Ele tem autoridade sobre a doença (Lc 6:19), sobre a morte (Lc 8:53-55) e sobre a
natureza (Mt 8:23-26).

* Ele tem toda autoridade – Mt 28:18 ; Cl 2:10 ; Ap 12:10.

* Jesus Cristo reconheceu a autoridade das Escrituras – Mt 5:17-18; Lc 2 :27, 44;
Mc 12:24; Jo 5:45-47.

As Escrituras têm mais autoridade do que a Igreja. Isto é contrário ao que crê a Igreja Católica Romana. Ela crê que a Bíblia deve sua existência à Igreja, portanto a Igreja tem autoridade sobre a Bíblia.
* A Igreja Católica Romana completou, à sua maneira, as Escrituras quando adicionou os Livros Apócrifos ao Antigo Testamento no Concílio de Trento em 1546.

Ela decidiu na mesma ocasião que a Tradição da Igreja, as decisões dos Concílios, e finalmente, os decretos do Papa são infalíveis (desde 1870), têm o mesmo valor e são às vezes superiores à Bíblia. Fazendo isso, a Igreja Romana se coloca em uma posição superior à Bíblia.

* Evidentemente, a Igreja não produziu o Antigo Testamento e vemos a que ponto o próprio Cristo, os apóstolos e os primeiros cristãos eram submissos à sua autoridade.

* Uma boa parte do Novo Testamento estabeleceu como a vida da Igreja deve ser regulamentada e mantida. A Igreja se coloca sob a autoridade das Escrituras.

4- A necessidade da Bíblia. A Bíblia é e continuará a ser necessária até o retorno de Jesus Cristo. Ela é nosso único guia de fé e de prática. Ela é mais importante do que a Igreja.







Muitos erram crendo que a Bíblia é boa, mas não necessária, preferindo confiar mais numa “luz interior” que pode ser muito enganosa.

Uma vez assegurados de que a Bíblia é a Palavra infalível de Deus, então se pode olhar para o fenômeno das Escrituras (os aspectos mais humanos das Escrituras) e observá-la à luz da doutrina das Escrituras. Esta última será um guia para manter o fenômeno das Escrituras numa perspectiva correta. Tanto um como o outro são necessários, pois a Bíblia tem um aspecto tanto sobrenatural como humano.

Muitas vezes um leitor cético da Bíblia aponta para supostas contradições ou um leitor com fé observa aparentes contradições no texto bíblico. Quando confrontamos tais circunstâncias, devemos prosseguir com cautela. Primeiramente, é necessário mantermos em mente que estamos manuseando a Palavra de Deus. Uma atitude de oração e reverência buscando a ajuda do Espírito Santo deve ser mantida.

Um trabalho cuidadoso de exegese bíblica precisa ser feito no texto ou textos em questão. Um estudo cuidadoso levando em consideração as palavras no original com sua sintaxe, o pano de fundo histórico e cultural, o contexto, o tipo de literatura do texto, como também outras ferramentas de estudo bíblico, ajudarão a eliminar a maioria das contradições aparentes.


É, no entanto, necessário lembrar que não podemos resolver todas as dificuldades. A incerteza do conteúdo dos escritos originais em alguns textos e a distância no tempo e na cultura entre a nossa cultura contemporânea e o conteúdo bíblico, fazem com que seja impossível resolver todas as dificuldades. Algumas questões ficarão em aberto até que tenhamos mais informações pertinentes.

Não é necessário que tenhamos todas as questões resolvidas para podermos confiar na Bíblia e na sua infalibilidade. Pode-se confiar totalmente na Bíblia porque é a Palavra de Deus.

F) A Iluminação

Iluminação é a atividade do Santo Espírito na mente do crente, ajudando-o a entender a verdade revelada que se encontra na Bíblia.

Este processo é importante por causa da condição da mente e do coração humano. Como criaturas caídas e pecadoras, parcialmente por causa do nosso pecado e parcialmente por causa da nossa natureza humana, temos várias barreiras que nos impedem de compreender corretamente as Escrituras. As nossas mentes são finitas (comparadas ao infinito Deus), o nosso entendimento afetado pelo pecado é débil e cego (Rm 1:24; 2 Co 4:3-4; Sl 119:18), a nossa tendência natural é à rebelião contra Deus (Rm 8:7), somos limitados pelos nossos corpos físicos e os nossos sentidos (enquanto que Deus é espírito) e as coisas espirituais só se discernem espiritualmente (1 Co 2:14).


A iluminação é normalmente permanente e aumenta gradativamente. Quando o crente se submete ao Espírito de Deus, este o conduz a toda a verdade. (Jo 16:13).
Sl 119:18, 130; 2 Co 3:14-16; Rm 8:16.
Observações:

Ø A iluminação torna a Bíblia acessível a toda pessoa que crê: inteligente ou não (Lc 10 :21), instruída ou não (Mt 5 :3).

Ø Os que não crêem e não são regenerados não possuem esta iluminação (1 Co 2:14; 2 Co 4:3-4).

Ø Certas coisas na Bíblia serão sempre de compreensão difícil.

Ø Certas coisas na Bíblia não são para o nosso tempo. Daniel não compreendia as revelações que recebia, da mesma forma que vários outros profetas. Suas profecias tornaram-se claras somente muito tempo depois.

Ø Os discípulos não compreendiam tudo que Jesus dizia (Lc 18:34). Eles só compreenderam essas coisas após Sua morte e ressurreição (Lc 24:45).

Ø Existem coisas que ainda nos são ocultas, das quais não compreendemos o sentido exato (muitas coisas em Apocalipse, por exemplo).


Aprenda mais sobre contexto bíblico através de vídeo.




Estudo sobre administração eclesiástica

Você sabe o que é administração Eclesiástica?



QUE SIGNIFICA “ADMINISTRAÇAO ECLESIÁSTICA”


Administração Eclesiástica é o estudo dos diversos assuntos ligados ao trabalho do pastor no que tange à sua função de líder ou administrador principal da igreja a que serve. Lembremo-nos de que a igreja é, simultaneamente, ORGANISMO e ORGANIZAÇÃO. É o povo de Deus organizado num tríplice aspecto: espiritual, social e econômico, para atender à missão para a qual Deus a constituiu.
      

A ADMINISTRAÇÃO ECLESIASTICA SOB O PONTO DE VISTA BIBLICO.


Em muitos casos, a Bíblia tem sido citada por sua demonstração de princípios administrativos. Um dos exemplos mais notórios é a linha de autoridade estabelecida por Moises em atenção ao conselho de Jetro, seu sogro, cerca de mil e quinhentos anos antes do nascimento de Jesus Cristo.

Vejamos algumas verdades extraídas de Êxodo 18.13-27.

Outros exemplos são vistos como no sacerdócio arônico, que foi com um sumo sacerdote e ordens de sacerdotes sob sua direção, nunca variação de categorias. (Davi divide os sacerdotes em vinte e quatro turnos – maiorais do santuário e maiorais da casa de Deus – 1 Cr 24.).

Segundo o plano de Deus, a autoridade vem dos níveis mais altos para aos inferiores. Ela traz consigo grande responsabilidade, e as pessoas investidas de autoridade são divinamente ordenadas a usá-la responsavelmente, para os propósitos celestiais.

Assim, a organização é bíblica, é universal; é tão antiga quanto à própria humanidade. A Arqueologia o tem comprovado. Desde o principio, os homens sentiram necessidade de se organizarem em sociedades ou grupos, a fim de proverem os meios de subsistência e sobrevivência.

Deus orientou Noé a construir a Arca, para salvar-se do Dilúvio. Instruiu detalhadamente Moises a conduzir o povo através do deserto. Deu dados completos para a construção do tabernáculo, da Arca do Testemunho, e sobre os altares para o cerimonial, etc.

No A. T há ainda muitos outros exemplos de organização e técnicas administrativas, como a administração de José, do Egito, a reconstrução de Jerusalém por Esdras e Neemias, etc...

Salomão recebeu do Senhor todos os dados necessários para a construção do primeiro templo e para a organização do seu reinado (2 Cr.3).


No período neotestamentário, encontramos Jesus, ao inicio o seu ministério terreno, convocando aos seus discípulos e auxiliares. Após instrui-los cuidadosamente, outorgou-lhes autoridades e poder, e os enviou ao campo. Primeiramente, os doze, “as ovelhas perdidas da casa de Israel” (Mt 10.1). “Depois, mais setenta, “de dois em dois”, a todas as cidades e lugares aonde Ele havia de ir” (Lc 10.1). Antes de multiplicar os cinco Pães, ordenou a seus discípulos que mandassem a multidão assentar-se em grupos de cem e de cinqüenta, naturalmente para lhes facilitar o trabalho.


Na igreja apostólica, os lideres propuseram à “multidão dos discípulos” a instituição dos diáconos, para “servirem às mesas” a fim de que os apóstolos tivessem tempo para se dedicarem “à oração e ao ministério da Palavra” (At 6.1-4).


Em certa ocasião, Jesus censurou um homem que iniciou a construção de uma torre sem verificar se possuía recursos.


para concluí-la (Lc 14.30). Isto é falta de planejamento. Outro fez grandes planos para encher os seus celeiros (obras seculares) e esqueceu-se da salvação de sua alma (trabalho espiritual). É importante realizar aquelas, mas sem esquecer esta-a principal.


O apostolo Paulo, por onde passava, em suas viagens missionárias, organizava novas igrejas e a cada uma enviava um obreiro capaz e cheio do Espírito Santo.


O mesmo apostolo, escrevendo aos corintios, disse que “o nosso Deus não é Deus de confusão”, ou de desorganização (1 Co 14.33), e recomendou: “Faça-se tudo decentemente e com ordem” (1 Co 14.40).
Assim deve ser em todos os tempos e em qualquer lugar, para que em todas as igrejas dos santos haja muita paz e prosperidade.


Uma boa administração não impede a necessária operação do Espírito Santo. Pelo contrario, o Executivo divino deve ser consultado em primeiro lugar, antes de qualquer planejamento ou deliberação, pois Ele é o maior interessado no progresso do reino de Deus na terra.


Não esqueçamos de que somos mordomos de Deus e devemos administrar bem a nossa mordomia, por um dia seremos chamados a prestar conta dela.

Apelo da pregação

Por que fazer apelo na pregação O APELO NA PREGAÇÃO Da Palavra de Deus . Já que todo sermão apela à mente, ao coração e à ...