"" Palavra De Deus: Estudo sobre administração eclesiástica

Estudo sobre administração eclesiástica

Você sabe o que é administração Eclesiástica?



QUE SIGNIFICA “ADMINISTRAÇAO ECLESIÁSTICA”


Administração Eclesiástica é o estudo dos diversos assuntos ligados ao trabalho do pastor no que tange à sua função de líder ou administrador principal da igreja a que serve. Lembremo-nos de que a igreja é, simultaneamente, ORGANISMO e ORGANIZAÇÃO. É o povo de Deus organizado num tríplice aspecto: espiritual, social e econômico, para atender à missão para a qual Deus a constituiu.
      

A ADMINISTRAÇÃO ECLESIASTICA SOB O PONTO DE VISTA BIBLICO.


Em muitos casos, a Bíblia tem sido citada por sua demonstração de princípios administrativos. Um dos exemplos mais notórios é a linha de autoridade estabelecida por Moises em atenção ao conselho de Jetro, seu sogro, cerca de mil e quinhentos anos antes do nascimento de Jesus Cristo.

Vejamos algumas verdades extraídas de Êxodo 18.13-27.

Outros exemplos são vistos como no sacerdócio arônico, que foi com um sumo sacerdote e ordens de sacerdotes sob sua direção, nunca variação de categorias. (Davi divide os sacerdotes em vinte e quatro turnos – maiorais do santuário e maiorais da casa de Deus – 1 Cr 24.).

Segundo o plano de Deus, a autoridade vem dos níveis mais altos para aos inferiores. Ela traz consigo grande responsabilidade, e as pessoas investidas de autoridade são divinamente ordenadas a usá-la responsavelmente, para os propósitos celestiais.

Assim, a organização é bíblica, é universal; é tão antiga quanto à própria humanidade. A Arqueologia o tem comprovado. Desde o principio, os homens sentiram necessidade de se organizarem em sociedades ou grupos, a fim de proverem os meios de subsistência e sobrevivência.

Deus orientou Noé a construir a Arca, para salvar-se do Dilúvio. Instruiu detalhadamente Moises a conduzir o povo através do deserto. Deu dados completos para a construção do tabernáculo, da Arca do Testemunho, e sobre os altares para o cerimonial, etc.

No A. T há ainda muitos outros exemplos de organização e técnicas administrativas, como a administração de José, do Egito, a reconstrução de Jerusalém por Esdras e Neemias, etc...

Salomão recebeu do Senhor todos os dados necessários para a construção do primeiro templo e para a organização do seu reinado (2 Cr.3).


No período neotestamentário, encontramos Jesus, ao inicio o seu ministério terreno, convocando aos seus discípulos e auxiliares. Após instrui-los cuidadosamente, outorgou-lhes autoridades e poder, e os enviou ao campo. Primeiramente, os doze, “as ovelhas perdidas da casa de Israel” (Mt 10.1). “Depois, mais setenta, “de dois em dois”, a todas as cidades e lugares aonde Ele havia de ir” (Lc 10.1). Antes de multiplicar os cinco Pães, ordenou a seus discípulos que mandassem a multidão assentar-se em grupos de cem e de cinqüenta, naturalmente para lhes facilitar o trabalho.


Na igreja apostólica, os lideres propuseram à “multidão dos discípulos” a instituição dos diáconos, para “servirem às mesas” a fim de que os apóstolos tivessem tempo para se dedicarem “à oração e ao ministério da Palavra” (At 6.1-4).


Em certa ocasião, Jesus censurou um homem que iniciou a construção de uma torre sem verificar se possuía recursos.


para concluí-la (Lc 14.30). Isto é falta de planejamento. Outro fez grandes planos para encher os seus celeiros (obras seculares) e esqueceu-se da salvação de sua alma (trabalho espiritual). É importante realizar aquelas, mas sem esquecer esta-a principal.


O apostolo Paulo, por onde passava, em suas viagens missionárias, organizava novas igrejas e a cada uma enviava um obreiro capaz e cheio do Espírito Santo.


O mesmo apostolo, escrevendo aos corintios, disse que “o nosso Deus não é Deus de confusão”, ou de desorganização (1 Co 14.33), e recomendou: “Faça-se tudo decentemente e com ordem” (1 Co 14.40).
Assim deve ser em todos os tempos e em qualquer lugar, para que em todas as igrejas dos santos haja muita paz e prosperidade.


Uma boa administração não impede a necessária operação do Espírito Santo. Pelo contrario, o Executivo divino deve ser consultado em primeiro lugar, antes de qualquer planejamento ou deliberação, pois Ele é o maior interessado no progresso do reino de Deus na terra.


Não esqueçamos de que somos mordomos de Deus e devemos administrar bem a nossa mordomia, por um dia seremos chamados a prestar conta dela.

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